Dentre muitos livros, escolhi para minha primeira resenha aqui no blog, uma
história eu considero como marcante, questionadora, profunda e inesquecível. 
Eu li esse livro, pela primeira vez, há dois anos, e ele ficou muito tempo martelando
em minha cabeça como martela até hoje. 

Foi por causa da Lois Lowry que comecei a ler histórias futurísticas, distopias,
e tomei gosto por esse gênero literário.
O enredo passa-se em uma sociedade futurística (fictícia) onde tudo é minuciosa-
mente controlado, não há crime, pobreza, fome, desigualdade, doença ou dor. Seria
esta a sociedade utópica? Pois ela é aparentemente perfeita.
Porém não existe amor, felicidade ou qualquer tipo de alegria genuína; Os sentimentos das pessoas são total
-mente controlados, e ninguém tem direito de escolha, 
literalmente.As pessoas dessa sociedade são satisfeitas
com suas vidas pacatas, vivendo somente o agora,
pois o passado e todas as lembranças, sejam estas boas ou
ruins, foram apagadas de suas mentes.
Para proteger o povo do sofrimento que estas memórias possam trazer,
uma pessoa é incumbida de ser o 
Recebedor De Memórias.
Ao completar 12 anos idade em que toda criança recebe sua Atribuição (carreira que irão seguir pelo resto de
suas vidas), Jonas, o protagonista, é escolhido como o próximo Recebedor, porque ele tem a capacidade
de “ver além”. Para que isso ocorra, ele irá receber as memórias do velho Doador. 
Assim, pela primeira vez, Jonas sabe o que é ver as cores, sentir a luz do sol ou ver um arco-íris,  experimenta a neve e calor, descobre o que é realmente uma família, uma celebração onde haja carinho e amor.. .Mas também à ele é dado as memórias dolorosas de guerra, dor, morte , solidão , e de fome .
Jonas descobre que todas estas memórias fizeram parte do passado da Comunidade, que projetou uma sociedade de perfeita, e para proteger seu povo contra esse passado incumbiu apenas uma pessoa de ser Guardião de Memórias, abraçou a "mesmice",  usou o "controle do clima” e cometeu horrores para que tudo pudesse ser perfeito. Jonas se revolta contra tudo isso e....  Eis o climax da história!
Há quem ache este livro de difícil compreensão, pois não é fácil imaginar uma sociedade "perfeita" como esta, porque não vivemos em um “mundo sem cor”. Acho que todo jovem tem uma leve semelhança a Jonas, que ao longo da história, fica mais e mais entusiasmado em descobri o novo. Eu mesma, identifica-me com o espirito sonhador e contestador, que anciã pelo novo desconhecido, como Jonas.
A história traz uma ambiguidade de sentidos para nossa vida. Ficamos por um bom tempo a refletir e tentar imaginar como seria viver em uma sociedade assim; se viver em um mundo sem amor seria plausível... E obviamente, qual é o final de Jonas!!

Tem também a linda esta linda capa, com o poster
do filme que foi 
lançado este ano nos cinemas. Apesar de ter mudado bastante coisa em relação ao livro, o filme é maravilhoso (a trilha sonora então, perfeita Quando sair em DVD eu coloco a resenha aqui.

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